A situação eleitoral aqui em São Paulo é cada vez pior. Nas pesquisas, Covas só diminui de porcentagem, enquanto Boulos... só continua aumentando! É inacreditável! Mas mesmo assim, ainda tenho esperança de que o Covas será eleito, para evitar que a nossa capital paulista vire o que é hoje Caracas, na Venezuela. O candidato de número 50, caso seja eleito, pode acabar com a GCM – Guarda Civil Metropolitana, e não queremos isso para a maior metrópole do Brasil.
Mas esta postagem vai focar mais na sua vice-prefeita. Todos nós sabemos que quando Erundina foi eleita em 1988, derrotando com recorde de votos o Paulo Maluf, seu governo municipal foi um completo desastre. Na educação, escalou Paulo Freire, o maior comunista educativo do Brasil, como secretário. O resultado? Contratação de professores jovens, com mentalidade de um adolescente de 17 anos, para doutrinar os alunos nas escolas municipais. Não vou entrar mais em detalhes, para evitar que eu, Alessandro, seja alvo de processos judiciais. Agora nos Transportes, a situação foi ainda pior (ou será melhor, já que foram adquiridos 39 ônibus articulados Caio Vitória Volvo B58, sendo 15 com TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA e 9 para operar exclusivamente no Corredor Santo Amaro – 9 de Julho, e 60 ônibus a gás natural Mercedes-Benz O371 com cinco dígitos de números?). Todos nós sabemos que antes da Municipalização, o Sistema Saia e Blusa era um transporte diferente, mesmo com a CMTC e a pintura meio vermelha meio marrom que lembrava Londres, e esta última tinha 30 ônibus de dois andares (Thamco ODA) e 5 articulados (sendo 3 Caio Amélia Scania S-112 e 2 trólebus articulados, 8000 e 8001), que ajudavam na lotação. Além disso, a Bola Branca (hoje Viação Grajaú) também tinha 3 articulados, que eram Volvo B58 com câmbio manual (posteriormente vendidos para a Viação Campo Belo, em 1997, para operar a linha 6400 Term. João Dias – Term. Bandeira).
Agora, o resultado final: mandaram pintar todos os ônibus (nem todos) de branco com a faixa vermelha, e pelo menos quatro áreas: M azul, Zona Sul, M verde, Oeste, M marrom, Norte, e M amarelo, Leste. Os articulados Scania S-112 a Diesel, foram vendidos para o Rio de Janeiro e Curitiba, dando lugar (só em SP) aos articulados de transmissão automática. Tentativa de se implantar Tarifa Zero foi feita, sem sucesso (apenas uma linha, que era comunitária e atendia o bairro de Cidade Tiradentes, operava com Tarifa Zero). E antes do final do mandato da Erundina, as linhas 9300 Term. Casa Verde – Praça da Sé (Garagem do Tatuapé) e 775T Santa Cruz - Pinheiros (Garagem Santo Amaro, com os Mafersa) deixaram de operar com trólebus, passando a operar com ônibus a diesel. A primeira por causa do Corredor Rio Branco – Barra Funda e a segunda, por causa da inversão de sentidos das ruas Borges Lagoa, Loefgren, Machado Bittencourt, Coronel Lisboa, Tenente Gomes Ribeiro e Pedro de Toledo. Só sobrava para Maluf consertar o estrago já feito: a privatização da CMTC, repassando 1.579 ônibus (incluindo 480 trólebus, 39 ônibus articulados e 60 ônibus a gás natural) para empresas privadas interessadas nos veículos. Os veículos de dois andares foram retirados de circulação, e até a anunciada reforma dos 284 trólebus pela Eletrobus, um veículo foi modernizado, o 7154, que foi transformado de um Ciferal Padron Amazonas para um Mafersa M210-S, inclusive com o eixo dianteiro trocado pela fabricante de trens que faliria pouco tempo depois (entre 1995-1996).
Esta foi a desastrosa gestão da Erundina. Se você quer uma São Paulo melhor e não no estilo de Caracas, vote em Bruno Covas, 45. Se o Boulos for eleito, tudo o que foi conquistado pela sua vice-prefeita entre 1989-1992 pode voltar, de um jeito ainda pior (método Paulo Freire na Educação, extinção da GCM, saúde pública com a volta do Programa Mais Médicos, agora municipalizado e não mais nacional, como era na época da Dilma, e os ônibus podem voltar a ser faixa vermelha, com 4 áreas, ou até mesmo FAIXA LILÁS, remetendo as cores da campanha política do PSOL). E esta foi a segunda e última postagem sobre o assunto, e espero não ser processado. Tchau!