Thursday, June 30, 2022

100 ônibus elétricos de uma só vez na Metrópole Paulista (minha preocupação com os trólebus só aumenta ano após ano)

 

Mais um mês de junho de merda, e tô voltando com o blog logo no último dia do mês. Pra mim, foi e sempre será o pior mês, não importa o que eu fale aqui. Na postagem passada, eu disse que teria uma postagem sobre mobilidade elétrica e esta maldita Petrobrás que fica ferrando o povo até hoje. Só agora devo falar, mas esta postagem será rápida demais, já que o Senado e a Câmara conseguiram superar o impossível: obrigar que os governadores reduzam o ICMS para 18%.

Antes da redução do ICMS, a maldita Petrobrás continuou com suas bobagens e aumentou o preço do Diesel, o preço da Gasolina, o preço do Gás de Cozinha, o preço do Etanol, o preço do GNV, o preço de tudo. É talvez por causa desta estatal que a Mobilidade Elétrica começa a ganhar força em São Paulo e em outras capitais brasileiras. Neste junho de merda (que raiva deste mês, só lacração das pesadas, sem falar num vagabundo bombado que descontou sua raiva, ódio e rancor nas mulheres em Registro), pelo menos uma empresa de ônibus que opera na Zona Leste (área 3) e aqui na Zona Sul (área 7) começou a sinalizar que os veículos elétricos são realmente o futuro. Estamos falando da Metrópole Paulista, literalmente. A empresa comprou 100 elétricos de uma só vez, sendo 50 CAIO Millennium IV sob chassi Mercedes-Benz com o equipamento Eletra e que virão primeiro, e os outros 50 serão 100% elétricos da própria Mercedes.

Ou seja, depois dos 50 primeiros veículos chegarem, acaba a parceria entre a MB e a Eletra, que continua a parceria com a Volkswagen e Scania na fabricação de elétricos puros. Mas acho que o Ricardo Nunes precisa investir não só em ônibus elétricos, mas também em trólebus e ônibus à gás natural (enquanto a Petrobrás não continuar enchendo o saco). Eles são completamente IDEAIS para os corredores de ônibus (leia e assine meu abaixo-assinado pra pressionar a Prefeitura e a SPTrans a colocar pelo menos os trólebus de início em alguns corredores), ao contrário dos veículos movidos à bateria. Não é a toa que apenas a Transwolff continua firme e forte com eles, sabe por que? Porque a linha 6030 UNISA – Term. Santo Amaro, passa perto da garagem e da subestação da Enel, acho que talvez é a única linha que passa por lá. Sem falar que a linha é curta demais, ou seja, se a Metrópole operar com veículos à bateria, certeza que irão colocar em linhas como a 390E e a 274P, que também passam perto da garagem e da subestação da Enel. Futuramente, na 2101 e nas futuras linhas Metrô Belém – Praça da República e Circular Centro. Não imagino por enquanto estes elétricos operarem em linhas mais longas, sobretudo em corredores de ônibus, mas quem sabe, rola deles operarem no Expresso Tiradentes e quem sabe na 9300 (que alguns sugeriram no SkyscraperCity)?

Para finalizar: o medo é que realmente os elétricos puros substituam os trólebus na Garagem do Tatuapé. Já vão começar a dar o pontapé inicial com aquele CaetanoBus. Pra mim, substituir os ônibus elétricos sob catenárias por veículos elétricos sem catenárias já é um ABSURDO, que remonta aos tempos do chamado Ativismo do Diesel. Não vamos tolerar isso caso esta mirabolante ideia venha a acontecer, e iremos até o fim para manter os trólebus em circulação.

Então é isso. Julho tem mais postagens no blog. Tchau!