Sunday, December 20, 2020

A Frota F está de volta!

 

Este é o título da minha nova postagem: A Frota F está de volta! É, depois de 3 ou 4 anos parado por causa da Frota P e da expansão da Linha 5 – Lilás até Chácara Klabin, um trem que é conhecido pela sua arrancada e freio sensacional (na qual a arrancada se compara a antiga geração de carros da Fórmula 1 ou F1), voltou a operar no último sábado (12/12) quando transportou passageiros pela primeira vez na estação Santo Amaro.

Os trens foram os primeiros da linha, num total de 8 veículos metroviários e 6 carros/vagões. Adquiridos pela CPTM em 2001, foram fabricados pela francesa Alstom, para operar entre as estações Largo Treze (que inicialmente seria em superfície de acordo com o projeto da antiga Fepasa, mas com o Metrô assumindo as obras em 2000, ela foi enterrada e passando a ser subterrânea, visando sua expansão da malha via túneis no futuro) e Capão Redondo. Eles começaram a operar no dia 20 de outubro de 2002, um domingo atípico que inaugurou a linha. Foram os primeiros a receber automatizados avisos sonoros de locução, inicialmente utilizando uma voz TTS e depois com a voz da Ana Martins que antecedeu uma dupla (uma fala em português [Próxima Estação / Desembarque pelo lado direito-esquerdo] e a outra em inglês [Next Station / Exit on the right-left side] com a locução vigente desde 2019). Entre 2014 e 2016, eles operaram até a estação Adolfo Pinheiro, quando em 2016, foram tirados de circulação para passar por uma revisão geral. E agora tá aí o resultado: o trem 505 passou a operar exclusivamente com a tecnologia CBTC, mas sem os automatizados avisos sonoros (agora a locução fica a cargo do maquinista, pelo menos até a Alstom e a ViaMobilidade atualizarem o software). Espero que os outros 7 trens voltem logo, porque transportar é preciso...

Apesar de ter sido uma postagem curta, ainda este mês você verá duas novas postagens: na primeira, as linhas de trólebus do Metrô Santa Cruz (775T, 577U e 6345) que ligavam a estação até os bairros de Pinheiros, Butantã e o Terminal Parque Dom Pedro II, e na outra postagem eu vou falar sobre os ônibus a gás natural da GATUSA, Santa Madalena, Sambaíba (que depois, a Martaxa e o secretário J.T. converteu todos eles a DIESEL, sobrando mais nada de ônibus GNV em São Paulo), Pioneira, Jaraguá e CCTC – Cooperativa Comunitária de Transportes Coletivos – esta última, sempre mostrou apreço pela tecnologia inovadora à época, coisa que as outras empresas não tiveram!

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