Sunday, December 13, 2020

Loading...

 

7 de dezembro de 2020. Estreava nada mais, nada menos, que o novo canal aberto da televisão brasileira e o primeiro com nome diferente. Sabe de quem eu estou falando? Da Loading, que veio com uma proposta diferente na TV aberta: mostrar a cultura pop ocidental e oriental, o melhor dos videogames e exibir... animes. Infelizmente, a Rede Brasil jogou a toalha e tirou do ar seu bloco com a Crunchyroll, em prol do apóstolo Valdemiro Santiago. MAS... os animes da Crunchyroll agora são vistos na Loading, bem como os da Funimation (o Attack on Titan é meio assustador às vezes).

Antes das 20h30, o Mr. 52X se despedia do público pela última vez, e depois a Loading entrava no ar com o Multiverso. Depois, era exibido o Metagaming e a primeira edição do Liga Loading de e-Sports. Esta é sem dúvida a grade inicial.

Além dos programas de videogame, que são o carro-chefe do canal 32 (e sempre serão, levando o nome do canal ao pé da letra), a Loading fez parceria com a Hasbro para exibir nada mais nada menos que uma nova temporada de Power Rangers. A série dos três a cinco heróis coloridos voltou a TV depois de 2, 3 anos, depois de ter sido “chutado” pela Band (que exibia nas madrugadas e raramente era visto em outro horário, provavelmente por causa de que Os Simpsons, com o Homer Simpson esganando o Bart e A Casa da Árvore dos Horrores, era o carro-chefe, assim como o Pânico e o Polícia 24h). Ou seja, mais uma vez, é hora de morfar!

Mas nem tudo é flores, já que pelo menos um programa de videogame se envolveu em polêmicas pesadas. O Metagaming investiu em um jornalismo de e-Sports “ao estilo Globo, CQC e Luiz Bacci”, praticamente a mesma coisa que o maldito SporTV faz nos programas dedicados ao assunto. Vê se isso acontece na ESPN? Não acontece nunca, afinal, ESPN é Disney (e tão querendo assassinar o Fox Sports, bem como os canais FOX, exceto o FX e o NatGeo) e não existe sensacionalismo nos seus programas esportivos (mas pode vir a existir, cuidado). Eles levaram muito a sério a história do Caso Sparda, que diz que o cara era “171”, além de criticar a equipe Vivo Keyd. Mas a máscara caiu depois de dois programas: a equipe citada no incidente era patrocinada por uma empresa que anuncia no Loading, que em troca, resolveu censurar e com razão a equipe do programa, que pediu demissão logo em seguida. Não duvide se a antiga equipe do Metagaming ir para a ESPN ou para a Band, em um programa semanal no horário nobre (poderia ser no lugar do Música na Band, que é produzido pelas gravadoras de música como a Sony, Warner e Universal).

Então é isso, comentei tudo o que tinha que comentar sobre esta nova iniciativa do Grupo Kalunga de trazer uma rede de televisão diferente de todas as emissoras. Vai ter mais postagens ainda neste mês de despedida do ano 2020 (que foi o mais indignante, mas pelo menos teve poucas coisas boas, como esta postagem). Tchau!

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